Faça seu melhor independente do grau de importância do que se tem a fazer.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jamais seria acaso...


E por mais que meu corpo se afaste,
Não consigo sair do teu lado,
Mesmo que uma onda ou furacão me arraste,
Nosso destino está mais do que traçado.

Energias se encontram por meio da mesma vibração,
O universo, como um todo, é pura sintonia,
Se hoje minha meta é conquistar teu coração,
A do universo era que nossos caminhos se cruzassem algum dia.

Nem tão cedo, nem tão tarde,
Na hora e no momento certo,
Sem estardalhaços ou qualquer alarde,
No ápice da preparação me deparei com você por perto.

A distância não existe quando o sentimento transcende a matéria,
Nessa alquimia entre os estados,
O que era brincadeira virou coisa séria,
E ambos estão mais que apaixonados.

Esse sentimento está em expansão,
A teoria do bigbang não explica,
Só o que se sabe é que acompanha a evolução,
E que o que era complicado a gente simplifica.

Onipresente é a mais correta nomenclatura,
Que resume esse sentimento,
Tão lindo quanto a mais linda escultura,
É saber que vivo contigo esse momento.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Construir ou carregar?


“Pedras no caminho? Guardo todas. No futuro posso construir um castelo com elas!” Essa é mais uma daquelas frases clichês de autoajuda, mas que com certeza merece uma interpretação mais abrangente que a que se tem de costume.
Na interpretação inicial pensamos em aprender com nossos erros e fazer deles, degraus para nosso crescimento e evolução. Então eu coloco pontos, que não deixam de ser iniciais, mas que por vezes não têm o devido tratamento ou reflexão: com as experiências que trouxeram à sua evolução atual, o quanto isso ainda é um peso para você? Ok, você aprendeu, mas o quão temido é para você uma repetência de tal fato? O quão seguro você estaria para encarar o “fazer diferente” frente a essa repetida ocorrência? Estaria você construindo castelos ou se armando para “atirar” essas pedras em uma possível nova velha situação?
Alguns poderiam pensar “Para que pensar nisso? Vivo um dia de cada vez e tudo certo!”, mas se fosse para viver sem analisar o que nos cerca e interage com nossas realidades, a vida perderia um pouco em sentido a meu ver. Claro que não podemos ser reféns de uma paranoia embasada em reflexões diversas. Toda aula boa exige um mínimo de atenção por parte do aluno. Aquele que não dorme, não come, não descansa, não vai aprender de uma forma saudável e também aquele que dorme mal, come mal, descansa pouco, também não aprende como deveria. Sendo assim o equilíbrio novamente se faz necessário nesse processo de aprendizagem e reflexão, ou seja, não adianta deixar as pedras largadas no caminho e transpô-las de qualquer maneira. O carregar as pedras para construir seu castelo faz todo sentido, desde que você não sofra com o peso delas, ou use-as para manter seus pés presos ao chão imobilizando os movimentos mais ágeis que a vida pode pedir de você.
Para fechar, não tenha medo em momento algum de enfrentar tais obstáculos, nunca se ache incapaz, muito menos ache que o obstáculo é grande demais para você. Sua força e capacidade são imensuráveis, ao contrário de qualquer barreira que venha a surgir. Acredite, enfrente, ouse, inove, se preciso perca o controle, mas nunca desista ou vire as costas para uma situação que não entrou na sua vida por acaso. Mais cedo ou mais tarde ela retornará, pois você escolheu e foi escolhido para uma vida de evolução, não para uma colônia de férias. E lembre-se que nem todas as provas são individuais! Individuais são sua evolução, seu aprendizado e sua missão. Vai ser o arquiteto e construtor do seu castelo ou vai ficar de caçamba carregando pedras?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Posso? Ou não posso?


Como posso me sentir só?
Se fecho os olhos e vou para junto de quem amo!
Como posso me sentir só?
Se tenho tantos a quem amar!
Como posso me sentir só?
Se sinto a presença espiritual de quem me ama!
Como posso me sentir só?
Se tantos me amam!
Como posso me sentir só?
Se minha mais profunda solidão é acompanhada!
Como posso me sentir só?
Se a solidão é ausência, por completo, de amar e ser amado!
Como posso me sentir só?
Se mesmo quando não fui amado eu amei!
Como posso me sentir só?
Se até quando não amei, fui amado!
Como posso me sentir só?
Se sei apenas na teoria o que é solidão!
Como posso me sentir só?
Se a prática não me permite experimentar, isso que sei na teoria!
Como posso me sentir só?
Se até as plantas e os animais me fazem companhia!
Como posso me sentir só?
Se isso é algo que definitivamente não quero!
Como posso me sentir só?
Se comigo acontece tudo aquilo que eu quero!
Como posso me sentir só?
Se meu sentir vai muito além do só sentir!
Como posso me sentir só?
Se e somente se, o impossível transpusesse sua própria barreira!
Como posso saber de tudo isso e deixar que você se sinta só?
Se e somente se, eu não mais existir!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Destraumatize-se


Muito raramente eu começo um texto pelo título. Quase sempre começo o parágrafo com uma ideia, com o passar das frases vou me deixando levar e quando me dou conta, escrevi sobre algo parecido, mas não 100% do que queria tratar. No texto de hoje quero manter a linha inicial custe o que custar. Quero abordar os traumas que a vida impõe e nossas reações frente a eles.
É normal ouvirmos frases do tipo “sempre comigo acontecem essas coisas...”, ou “é incrível como eu atraio essa situação...”, ou ainda “nem ligo porque já é tão normal acontecer”. Mas o que não é normal, pelo menos a meu ver, são pessoas que ao invés de se conformarem com essa repetitividade que a vida os impõe, enfrentarem e entenderem que isso nada mais é do que sua repetência nessa disciplina na escola da vida! Se você tem sempre uma mesma situação acontecendo, se você sempre reage da mesma forma, e segue sempre os mesmos conselhos, pronto! Achamos o problema! Você não está aprendendo as lições e a vida está dando chances e mais chances para que sua nota seja maior e que você passe ao próximo level.
Traumas de situações como essas do parágrafo anterior não são para marcar você negativamente, criar aversão a determinados fatos, mas sim, treinar sua capacidade de se reinventar, recriar e fazer o diferente. Acredito que o clichê “faça diferente para acontecer diferente” é muito válido nesses momentos. Enfrente o que te assombra, seja você o fantasma que atormenta suas assombrações e não o contrário! Por mais que pareça difícil esse é um dos caminhos mais rápidos para sua aprovação, sem necessidade de provas de recuperação.
Enquanto uns choram e se afogam com as lágrimas, outros também choram, mas matam sua sede com elas. Acredite em você, acredite que o amanhã é o reflexo do que você faz hoje. Olhe para o passado apenas para ver como você fez, e o que esse fazer trouxe ao seu presente, que até então era futuro há algum tempo. Tenha orgulho das suas marcas e do quão diferente elas são umas das outras! Ninguém faz a mesma tatuagem mais do que uma vez, não vai ser você que vai ficar se tatuando com as mesmas cicatrizes do passado, vai?

terça-feira, 22 de maio de 2012

Se deixe...


Sentir,
Não é mentir,
É se permitir,
Não se afligir,
Sabendo dirigir,
E também corrigir,
Tudo que possa denegrir,
Àquele que te faz sorrir,
Que preza para não te ferir,
Que te aprecia quando estás a dormir,
É deixar fluir,
Como a ilha que está a emergir,
A busca da cura através do elixir,
É saber a hora de partir,
Mas não se eximir,
Apenas sair,
E voltar quando pressentir,
Que agora é o momento de vir,
Ao encontro do que te fez ir,
Sem que em ti deixasses de existir,
Esse sentimento que te fez abrir,
O coração que hoje está a reluzir,
Pelo simples fato de admitir,
Que nada vai impedir,
De simplesmente sentir.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Micro Detalhes do Macro!!


                Engraçado que ce eu escrevo erado, alguns logo reparam e pensam “que burro”, “ridículo errar isso”. A capacidade que essas pessoas têm para reparar erros e lados negativos, por ventura, será que se equipara a capacidade de admirar o belo, o acerto, as façanhas dos seus próximos?
                Meu propósito com este texto é ir um pouco mais além da boa e velha discussão sobre admirar a lua, o sol, o céu, as flores, enfim, toda criação, que por nosso ego gigante passamos a ter como banal, enumerando apenas algumas, como “pontos turísticos”, sendo que na verdade, vivemos em um enorme ponto turístico nesse universo que também é se não, mais um “ponto turístico”.
                Quero aqui levantar uma observação um pouco mais “relacional”, “passional”, ou qualquer outro “al” que combine. Me refiro a detalhes do tipo: uma mesa posta com sua xícara preferida, com o pão que você mais gosta e todos os demais acompanhamentos; ou aquela festa surpresa no seu aniversário; o presente que você tanto sonhou ganhar, mas nem lembra de ter comentado com alguém; um passeio em um lugar que só você e a outra pessoa sabem que é especial; aquele “bom dia” depois de ser observado por horas dormindo; aquele carinho quando se sente sozinho; aquele abraço apertado para passar toda segurança que você precisa quando está fraco...
                Então chego com isso no “X” da questão, no ponto “G” da obra: antes de admirar o macro, admire o micro, pois quem não sabe dar valor ao que está próximo, nunca vai valorizar o mais distante. Não que seja a distância que mensure o que se deve ou não valorizar, mas digamos que a sensibilidade para essa diferenciação é que dita sua capacidade de contemplar o que de mais belo te rodeia. Admire e dê valor desde um simples “oi”, cheio de carinho em suas vogais, até as frases mais ríspidas, que são ditas para seu bem, mesmo que no momento você não entenda! Desamarre as cordas que te prendem a rotina, transforme o que é “comum” em algo especial aos seus olhos, viva a intensidade dessa eterna novidade que eu quero que se transforme a vida de cada um. Se deleite com seu “novo eu”, se curta e se deixe curtir pelo e com o micro, para no passo seguinte aproveitar ainda mais do macro.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Quero esse!!!


Ahh o amor maduro...
Esse que procuro...
Paixonites, eu não aturo,
Para isso meu coração ficou duro,
E só amolecerá por um sentimento puro,
Que não deixa furo,
Que não constrói muro,
Que não me cobra juro,
Que me tire do escuro
Dê-me algo diferente do antes imaturo,
De certo modo imprevisível, mas seguro,
Aquela convicção de um futuro,
Tenho a certeza que um dia capturo,
Esse meu amor maduro!!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Efeito Mariposa


A história que vou contar narra a história de um ser humano com um dom incomum: o de voltar no tempo! . Vamos chama-lo de John. Nosso personagem descobriu esse dom logo após sua adolescência. Loucamente apaixonado por Liza ele tem uma grave discussão por um motivo banal, fútil e ela termina com ele. Sem saber o que fazer. Perdido, sofrendo aquela dor que nenhum remédio cura, a dor do amor, ele se vê sozinho em seu quarto e em meio a uma concentração absurda que veio quase como que sem querer, ele então consegue voltar no tempo e se depara com a mesma situação, minutos antes da discussão ter início. John então muda o tom, a convida para sair, os dois brincam, jantam, comentam sobre uma moça chorando sozinha na mesa ao lado, mas têm uma excelente noite. Então ele percebe que conseguiu alterar seu passado!
Alguns anos de passam e John e Liza noivam. Dias antes do casamento Liza descobre uma traição de John. Inconformada ela o chama no apartamento que compraram, e mostra todos os detalhes que juntos eles tinham escolhido com tanto apreço, ele sem entender pergunta o porquê de tal demonstração assim com uma expressão tão carregada? Ela responde: Porque você acabou de jogar tudo isso fora quando me traiu, John! Ele desesperado tenta justificar, argumenta, pede perdão, mas não adianta. Ela põe fim a relação mais uma vez.
Na solidão do apartamento vazio, John chora copiosamente a dias, quando não mais que de repente, ele se lembra do que conseguiu anos atrás. Nosso personagem se concentra novamente e como que por milagre ele volta ao dia da traição e não trai Liza, muito pelo contrário, a convida para terem uma linda noite de amor, em um motel deslumbrante, enquanto no quarto ao lado ouvem lamúrias, soluços de alguém que chora sem parar, mas John novamente consegue remediar a situação e corrigir sua segunda falha.
                Agora casados John e Liza têm uma família linda. Filhos, cachorros, aquele tipo de família que só se vê em filmes norte-americanos. E como em um desses filmes um acidente trágico tira a vida de Liza e de seus dois filhos. John vive por milagre, pois o estado em que ficou o automóvel não deixaria ninguém acreditar que alguém sobreviveria. Retomada a consciência ele não quer acreditar que algo de tão precioso, dele foi tirado assim tão repentinamente e tão brutalmente. Sem pestanejar John se concentra e mais uma vez volta no tempo e ao invés de seguir viagem, para em um hotel fazenda luxuoso antes do trecho do acidente e passa ali três dias com a família. Quando segue viagem o acidente não acontece, mas naquele pedaço do ocorrido um carro parado com uma mulher debruçada ao volante chama à atenção da família, mas John por medo segue a diante.
                Sete anos se passam e em um dia de chuvas torrenciais um raio atinge a casa de John. Toda a família do nosso personagem, mais uma vez é dizimada. Ele com perda de uma das pernas, e com parte de suas faculdades mentais comprometidas, sobrevive. Entendendo o que está a passar, ele imediatamente tenta se concentrar para fazer o que já tinha feito, mas percebe que não consegue. Dessa vez o efeito do raio afetou a parte do cérebro de John que era capaz de transportá-lo no tempo. John se vê pela primeira vez como incapaz de mudar o ocorrido. Chora, grita, tenta entender o porquê, mas nada o faz aceitar. Eis que na cama ao lado uma moça está a falecer pelo mesmo raio que atingiu a casa de John. Era sua vizinha, da casa ao lado, aquela que John nunca nem olhou na cara. Ela em seu leito de morte, recém rabiscara um bilhete endereçado ao vizinho. No bilhete as seguintes palavras: “Lembra a primeira vez que você alterou seu futuro, mudando seu passado, lá no restaurante, onde uma moça chorava na mesa ao lado? Lembra quando você fez a mesma coisa se hospedando em um hotel por três dias e ao fim da hospedagem no trecho do acidente você e sua família perceberam uma moça com a cabeça debruçada ao volante? Essa moça era eu, a mulher da sua vida, seu verdadeiro amor, quem seria a mãe dos seus filhos, aquela que você seria feliz e morreria de velho ao lado! Mas ao não enfrentar seu término lá da primeira vez, você não foi ao meu encontro no restaurante que nos conheceríamos. Mesmo assim o destino me colocaria novamente em seu caminho! Naquele acidente onde sua família faleceu, eu que salvei sua vida, chamando os bombeiros e te acompanhando até o hospital, mas ao mudar seu destino pela segunda vez, eu sem saber, fiquei ali pensando o que eu deveria fazer naquele lugar? Se nem ao certo eu sabia aonde iria! Por fim pela terceira vez o destino me colocou em seu caminho. Fui sua vizinha por anos e nem sequer me olhou nos olhos! Vi sua mulher te trair inúmeras vezes com seu melhor amigo, com seu chefe, e você nem para me olhar! Agora eu estou aqui, morta ao seu lado. E você sem a chance de agora sim, salvar o amor da sua vida! Com amor Mary!”
                Não se apegue a pensar “se eu tivesse feito diferente”. Se apegue ao que você pode aprender com o que fez, mesmo que tenha sido errado, pois só com esses erros e com os propósitos que os acompanham, é que você vai ser capaz de evoluir o bastante para cumprir suas missões nessa passagem. Não seja como John, que esqueceu o presente, não deu a mínima para o futuro e só prestou atenção aos detalhes do passado para poder alterar se preciso fosse. Viva seu presente, aprendendo para que quando o amanhã se fizer presente você esteja preparado para não ser vítima de um falho passado.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Que beleza hein!!


Oooo beleza! Afinal de contas, o que é beleza? Tema abrangente, por vezes chato, de certo modo polêmico, quiçá hipócrita. Quero abordar o tema livre das minhas limitações sobre o mesmo. Seria beleza o padrão imposto pela sociedade, cada qual em seu tempo? Beleza essa abrangendo obras de arte, monumentos, paisagens, e ou o foco da minha abordagem, pessoas. Você me acha bonito? Baseado em que? Comparado com quem? De que importa e o quanto importa essa beleza?
Percebo que esse tema virou um dogma, não me perguntem a quanto tempo isso, mas é fato que virou. Analisando friamente e sem hipocrisias, quem nunca riu da falta de beleza de alguém? Seja por ser gordo demais, magro demais, alto demais, baixo demais, mas demais comparado com o que? Com os padrões estabelecidos? Quem os definiu? Por que segui-los? Pra que ser escravo desse padrão que nem sequer sabemos se está correto? São os cegos incapazes de julgar o que é belo pelo simples fato de não enxergarem? Então nós com essa capacidade de enxergar, nos damos o direito de rotular nossos iguais pelas diferenças ao compará-los com o que nem fomos nós os criadores. Quanta prepotência, ignorância, subdesenvolvimento,... Mas não somos de todo mal, afinal aquele que erra querendo acertar vê a luz no fim do túnel cada vez mais perto, e não porque o trem está desgovernado vindo em sua direção, mas sim porque busca a iluminação de sua alma e sua evolução como ser vivente.
Aquele que ainda não enxerga com os olhos da alma, mas que se esforça para fazê-lo, com certeza não conviverá com o breu para todo o sempre, pois o colírio da evolução espiritual limpará suas retinas divinas e o livrará de toda e qualquer escuridão. Pense que esse colírio está a venda nas melhores farmácias da rede, e essa rede está dentro de você! Mexa seu trazeiro espiritual e saia do conforto do seu sofá carnal. Entendeu bonitão (ona)!!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Solinhia....

Nem mesmo nos confins do meu peito solitário,
Habita o que chamam de solidão,
Se não presente no dia a dia, onipresente no imaginário,
Transborda de sentimentos esse meu coração.

Sem arrependimentos ou mágoas,
Orgulhoso por tudo que aprendi com o que fiz,
E nessas tantas passadas águas,
Em certos momentos mestre, em outros, aprendiz.

Hoje me deleito com essa solidão acompanhada,
Badalando nessa agitação de um homem só,
Aproveitando para guardar cada momento dessa caminhada,
Enquanto a linha da vida não finaliza e me devolve ao pó.

Nesse tempo que o tempo me presenteia,
Dou a vida àquilo que a vida gostaria de me dar,
Independente se na cidade, campo, ou aldeia,
Meus princípios, família, amigos e valores eu hei de honrar.

E por esses e outros que velo minha solidão acompanhada,
Levo comigo a essência mais pura que a vida exala pelo ar,
Tanto faz se sozinho ou acompanhado, não desisto da escalada,
Pois sei que alcançar o cume independe de ter ou não, necessariamente, outrem para amar.

quarta-feira, 14 de março de 2012

AMOzades


Que tal falar de amizade? Posso falar com propriedade sobre o assunto, pois o Cósmico insiste em me agraciar, cada vez mais, com pessoas que entram na minha vida de todas as formas, mas que permanecem de uma única maneira... CONQUISTANDO E ME DEIXANDO CONQUISTAR ESSA AMIZADE. Que me perdoem os colegas, conhecidos e derivados, mas quando falo de amizade, falo sério, falo que amo, falo que é imensurável esse sentimento e que por ser sentimento, não só falo, mas sinto e sinto com sinceridade!!!
Por vezes me pego pensando como as pessoas perdem por me julgar sem conhecer, sem vir falar comigo, sem se dar o direito de ter um grande amigo, pois sem falsa modéstia e perguntem isso aos meus, sou um grande amigo! Tenho defeitos, “piso na bola”, mas uma coisa é certa, e quem é meu amigo sabe bem: ser meu amigo é se divertir muito com as minhas loucuras, palhaçadas, bebedeiras, danças de fim de ano e de bailes com volume alcóolico na última potência... é ter um conselheiro, um ombro amigo, uma mão ou as duas pra carregar no colo quando precisar... é ter parceria pra uma caminhada, uma corrida, um futebol, uma ida ao shopping, uma pescaria, uma dança,.... é ter alguém que mesmo longe fisicamente está emanando boas energias, alguém que reza por cada um, alguém que está disposto ajudar mesmo sem ter condições por vezes,... é alguém que está disposto a ouvir até mesmo quando precisa falar, alguém que sorri mesmo quando quer chorar, alguém que fica ao seu lado, mesmo quando queria estar sozinho,... alguém que tem milhões de defeitos, mas que as qualidades fazem dos que estão ao meu redor pessoas felizes e que me querem por perto cada vez mais!!
Mas agora voltando ao que interessa, quando comecei o texto falando de amizade e depois discorri um parágrafo inteiro falando das “vantagens” de ser meu amigo, viro o “espelho” que estava até então apontado para mim e mostrando a vocês leitores, tudo isso que nada mais é, do que o que vai e vem entre mim e meus amigos. Tudo aquilo que disse ser para os meus, eles são para mim e muito mais. Tenho amigos dos mais variados tipos, idades, cores, opção sexual,... sou muito grato e faço questão de demonstrar isso em palavras, textos e atitudes. Escrevo isso pensando em todos e em especial a cada um que me brinda com esse sentimento, seja aquele que mora do outro lado do Atlântico, seja aquele que mora mais próximo do Oiapoque, até aquele que mora no mesmo condomínio, todos sem exceção me fazem transbordar de gratidão. Muito obrigado Deus por fazer de mim uma pessoa tão rica em todos os sentidos, mas nesse em especial!! Amo vocês. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Oásis...


Em meio ao deserto, um oásis encontrei,
Em meio às trevas, com a luz me deparei,
Em meio à guerra, a batalha eu ganhei,
Quando em meio à solidão, por você me apaixonei.

Em meio à pobreza, minha solidariedade demonstrei,
Em meio à mentira, a verdade eu falei,
Em meio aos olhares, com o seu eu cruzei,
Quando em meio à multidão, só você eu avistei.

Em meio ao silêncio, uma música eu dancei,
Em meio à tristeza, um sorriso eu arranquei,
Em meio ao mar aberto, numa ilha eu atraquei,
Quando em meio a tantas outras, o meu coração eu te dei.

Em meio aos estudos, nisso eu mergulhei,
Em meio aos sentimentos, a isso me entreguei,
Em meio às consequências, por elas eu paguei,
Quando em meio ao nosso amor, com isso me realizei.

Em meio a demora, a paciência exercitei,
Em meio à pressa, eu ali aguardei,
Em meio às desilusões, a paz eu encontrei,
Quando em meio a miragens de paixões, um oásis de amor eu conquistei!!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pronto?!


Já peguei alguns trens sem nem mesmo saber onde eu queria ir. Já peguei alguns aviões, certo de que me levariam onde eu gostaria de chegar. Mas foi a pé e deixando a vida me levar, com muita calma, paciência e perseverança que encontrei as coisas mais importantes da minha vida, pessoas, lições, momentos, pensamentos...
                Analogias a parte, minha ideia com esse texto é refletir sobre onde queremos chegar? De que forma? O que estamos fazendo para isso? Se realmente merecemos? E das coisas que já conquistamos até hoje, quais eram como todas essas perguntas, até bem pouco tempo, mas que a vida nos proporcionou, hoje, conviver com essas conquistas pessoais, profissionais, espirituais...
                Penso que além de todos os esforços que devemos aplicar em tudo que estamos dispostos a fazer, temos que merecer e estar preparados para cada conquista. Tudo na vida é aprendizado, tudo ensina. Um simples não, ou um simples sim, até aquele talvez serve para alguma coisa, por mais que na hora não consigamos entender seu real propósito. Quando me refiro a merecer não quero dizer bom comportamento, ser o bonzinho da história, nada disso! O merecer a que fiz menção diz respeito a estar preparado para receber as beneficies e toda carga que implica a conquista que almejamos, consciente ou inconscientemente. Por mais que as vezes achamos injusto não ter aquilo, não conseguir aquilo outro, não ter ou não conseguir tem uma razão, uma justificativa nesse sistema tão perfeito em que estamos inseridos.
                Não existe injustiça, existem carmas, situações por vezes até desagradáveis, mas com propósitos, com uma razão que vai ser útil e de grande serventia, para que a partir daí, possamos receber aquilo que tanto batalhamos para conseguir. Fuga da incompetência? Algumas pessoas podem achar que sim, mas só as que ou de fato são incompetentes no quesito saber viver, ou pessoas que preferem julgar a se analisar e a correlacionar o funcionamento do Todo a sua realidade. Como não me encaixo em nenhuma das opções, vou me preparando para receber tudo aquilo que ainda não estou preparado para!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ow Zé!!


Antevejo a gloria do sucesso,
Isso porque acompanho meu progresso,
Sendo assim faça o que te peço,
Não importando se implicar em um possível regresso.

Você está completamente cego,
Pelos raios que emanam do seu ego,
Independente se por ti eu me apego,
Seguir tua ignorância eu me nego.

Quero te passar tudo aquilo que até hoje consegui da vida compreender,
Pouco importa se isso acarreta em te perder,
Não posso não ter alguém que nunca fez por me merecer,
Nesse caminho teu desfecho é com certeza padecer.

Ainda estou disposto a te ajudar,
Mas minha paciência tem limites e pode acabar,
E antes que nossa relação venha a desmoronar,
Acredito piamente na tua capacidade de se recriar.

Não quero ser teu reflexo,
Tenho a convicção que se do meu ângulo tu te viste, ficarias perplexo,
Com tamanhas as inoperâncias cerebrais que independem de sexo,
E unanimes em falta de nexo.

Tenha flexibilidade,
Pra mudar não tem idade,
Apenas um pouco de complexidade,
E muita força de vontade.

Olho nos teus olhos e vejo aquela chama incandescente,
Seja você homem, mulher, menino, menina, ou adolescente,
Habita em ti o fogo de ser ético e descente,
Querendo andar a passos largos e honestos sempre para frente.

Por isso cuidando de mim, dedico tempo a outrem,
E mesmo que hoje eu parta para o além,
Pudeste contar com alguém,
Que quis acabar com esse papinho de “Zé ninguém”.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Privar ou deixar rolar?


Como o título já indaga, o que você acha correto, melhor, conveniente, ..., privar ou deixar rolar? Quantas vezes você já deixou de fazer algo, se privando do que naquele momento, ou até hoje, ainda quer, em função de um plano futuro, um pensamento conservador, ou seja, lá qual foi a razão? Como pesar se ao privar-se de algo, para quem sabe “deixar para depois”, pode ser melhor que simplesmente deixar rolar, ou vice versa? Quem foi que garantiu a você ou a mim um amanhã?
Sou daqueles que faz muitos planos, já deixei de fazer muitas coisas por conta dos planos, sonhos e coisas que eu queria e quero para mim, mas analisando bem a minha vida, os momentos mais incríveis vieram quando deixei a vida me levar como diria o Zeca. Claro que continuo acreditando que a vida precisa de metas, planos, sonhos, mas acredito também que tudo que é engessado por prazos futuros, pode ser ainda mais arriscado do que deixar as coisas acontecerem ao seu natural, e com o propósito que o Cósmico e somente ele entende por vezes. Viver o hoje como se fosse o último dia da sua vida, fazer aquilo que pensou nunca fazer, ter muitas coisas engraçadas, arriscadas, e até mesmo erradas para contar aos seus filhos, ou melhor, para você se lembrar, caso tenha um amanhã. Acredito que os devaneios da falta de um amanhã podem trazer beneficies que a monotonia do planejamento futuro insiste em não deixar acontecer na sua vida.
Hoje vejo isso e busco um contra ponto na minha natureza metódica, de modo a me deixar mais livre para que a vida me leve e eu deixe rolar tudo que não é por acaso e tem um propósito de acontecer comigo. Na pior das hipóteses sofro, mas em consequência disso aprendo coisas que o planejamento faria com que “matasse” essa aula da escola da vida. Como bom aluno, prefiro assistir todas as aulas e sofrer o menos possível, ou melhor, somente o necessário para minha evolução pessoal, profissional e espiritual. Espero que vocês se privem daquilo que achem correto e equilibrado, mas que vivam e deixem rolar tudo aquilo que for agregar ao seu “histórico escolar” terreno. Só não se esqueçam da máxima: “o amanhã a Deus pertence” e Ele não te garantiu nada a respeito disso, ok!!  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Status


Quero uma companhia,
Muito mais que um simples bom dia,
Alguém que agregue a minha alegria,
Chega de beijinho,
Cansei de muito carinho,
Não quero apenas um corpinho,
Falo de uma companheira,
Uma gata parceira,
Alguém pra uma vida inteira,
E espantar uma possível solidão,
Dividir com alguém minha atenção,
Alguém que cuide bem do meu coração,
Sem medo de me machucar,
Um outrem para eu amar,
E que esteja junto a mim quando meus propósitos eu alcançar,
Cansei de ficar separado,
Quero você ao meu lado,
Quero mudar meu status de “solteiro” para “casado”.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Putz... Errei!!


Quem nunca errou? Como você encara seus erros? Como eles afetam as pessoas ao seu redor e como suas atitudes pós-erro consertam, estragam ainda mais, ou é indiferente à pisada na bola que você acabou de cometer? Penso que o erro em si não é um problema, mas sim a forma como alguns dos nossos o encaram, se é que o encaram. Enfrentar suas gafes, seus deslizes nem sempre é bem visto por quem tanto quer acertar, por quem tanto repudia a falha, ou também por quem zela pela sua aceitabilidade frente aos outros e principalmente frente a sua consciência.
Às vezes conseguimos entender o erro do outro por “ter a capacidade” de nos colocarmos no lugar do outro... Que lindo isso! Mas e quando tem que se colocar em seu próprio lugar e ver de dentro para fora a burrada que fez? Para onde vai aquela “capacidade” hein? Por vezes assumimos os erros, chegamos a conversar a respeito, transparecendo um falso reconhecimento daquilo que para nós “nem foi tão grave”, ou “nem foi um erro”, aí a “capacidade” é posta em xeque. Os erros são nada mais na da menos, que os exercícios que são passados para nós na escola da vida e que são inerentes ao nosso desenvolvimento, pois aprender com o acerto tende a ser um tanto superficial se comparado à profundidade do “aprendizado errôneo”.
Uma coisa que eu admiro e tento fazer presente sempre na minha personalidade é a humildade para pedir perdão quando necessário, pedir uma segunda chance se preciso for e se merecedor eu me fizer, e também o discernimento para errar diferente, pois errar todos vão, mas errar os mesmos erros é como derrapar na lama da invalidez evolutiva. Claro que quero acertar mais do que errar, mas são meus erros que me fizeram chegar aonde cheguei mental e espiritualmente, seja os erros desta ou daquela passagem, mas tudo me fez crescer e cicatrizar em mim as marcas das provas constantes que a vida me impõe. Hipocrisias a parte, e você? Já errou? Admitiu? Aprendeu? Nunca é tarde, fica a dica!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gélida.


Pedras são moles se comparadas ao teu coração,
Petrificado pelas desilusões que insistes em atribuir a outrem,
E fria continuaria mesmo que atirada na boca de um vulcão,
Pelo simples fato de não confiares em mais ninguém.

A fé que habitava teus sonhos se foi e não se despediu,
Logo não tens ideia para onde ela pode ter ido,
Mas sabes que teu coração se partiu,
E que não aceitas conviver com algo tão dolorido.

A utopia que mantinha cuidada como as flores do teu jardim,
Murcharam e caíram como as pétalas que no outono começam a desaparecer,
E mesmo que encontrasse a lâmpada do Aladim,
Teus três desejos seriam me esquecer.

Mas quando caíres em si e perceberes que o erro estava em nós,
Verás o impacto que essa geleira fez no teu coração,
Levará certo tempo até conseguires ficar contigo a sós,
E no reflexo te olhando nos olhos e pedindo perdão.

Tens a força em ti para seguir em frente,
Não caminhas porque teu caminho é na direção contrária do meu,
E mesmo que relutes em algo diferente,
Nessa luta para me esquecer, você perdeu.

Na constância desse tipo de derrota,
Transformasse-te no que és hoje em dia,
A antes linda mulher virou essa estranha garota,
Sem aquilo que antes qualquer um se apaixonaria.