Faça seu melhor independente do grau de importância do que se tem a fazer.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sementes….

Quero refletir hoje sobre como nossos atos, atitudes, e até pensamentos podem ser analogamente comparados a sementes que plantamos na terra do hoje e que darão frutos no que virá a ser a fazenda, chácara ou hortinha de fundo de quintal do amanhã. A mensuração seja ela por hectare, ou metro quadrado, assim como, a qualidade dos frutos que virão a ser colhidos depende somente do semeador.
Socialmente falando, embasado em situações sejam elas do dia a dia ou de histórias que ouço, leio, ou fico sabendo de uma forma ou de outra, ainda me apontam indícios de que minha fazenda é muito diferente de muitas que existem por ai. Não tenho pretensão de passar imagem de bom moço, de bom samaritano, nada disso, mas na minha ideologia, pelas coisas que já vivi, por todas as sementes que já plantei e frutos que colhi, em um dado momento formei e idealizei a minha “fazenda dos sonhos”. Essa minha idealização, seja ela utópica para os que venham a ler isso, ou para os que não me conhecem, pode fazer parecer que sou mais um daqueles coitadinhos que tem a esperança de que a sociedade vai mudar, que todos serão felizes para sempre e que nossas vidas serão eternos contos de fadas, mas ao contrário disso eu sou apenas um “fazendeiro” que cuido da minha fazenda da melhor maneira ao meu modo, e sempre que possível tento ajudar na plantação dos meus “vizinhos”.
Não imagino fazendas iguais, mas sim fazendas que se complementem, assim como vidas que se somam na busca de um mundo melhor para todos. Vejo que muitos não escolhem suas sementes, vão plantando no impulso de algumas emoções, no ímpeto de alguns valores intrínsecos a suas personalidades, na ânsia de vaidades e egoísmos, e nisso se perdem e perdem com isso a chance de aumentar suas “terras” e complementar e serem complementados com os frutos que poderiam ser plantados e trocados no mercado da vida.
A vida estabelece essa relação de troca e essa troca tem um propósito para cada um dos fazendeiros. Não deixe que seu tempo se esvaia assim como a terra seca se esfarela por entre os dedos dos egoístas. Regue suas terras com a água da solidariedade, do amor e do bem, pois ao contrário do que a sociedade humana prega, no IPTU do Ser maior, quanto mais terra se tem, menos se paga. Preste bem atenção nas suas sementes, pois são delas que você vai tirar seu sustento e poder ajudar os que têm fome.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lavando a alma

Para alguns uma habilidade, usada quando bem entendem ou quando a conveniência recomenda. Para outros é algo incontrolável, que por vezes até se deseja controlar, mas que não se sabe o porquê lhe falta esse domínio. Opiniões das mais diversas sobre isso são colocadas em debates sobre esse tema: fraqueza, sensibilidade, emotividade, etc. Mas para mim, isso quando sincero e verdadeiro, faz o que o título remete. Eis que apresento minha opinião sobre o CHORO.
Os mais antigos pregavam que “homem não chora!”, mas acredito que hoje isso não passa de um antigo paradigma que caiu em desuso. Homem tem que ser homem também para chorar, afinal de contas mostrar seus sentimentos não tem mal algum, muito pelo contrário, penso que é um dom poder explicitar com lágrimas alguns dos seus mais sinceros sentimentos. E não me refiro somente aos ruins, me refiro aos bons como: passar no vestibular, o nascimento de um filho, um neto, enfim. Chorar em um primeiro momento ainda é ligado a sentimentos tristes, o que espero do fundo do meu coração que mude como o paradigma do início do parágrafo. Essa ligação choro = momento de tristeza, pra mim ficaria melhor na equação, choro = demonstração de um sentimento latente onde um novo espaço dentro do ser está sendo aberto.
Já chorei por coisas boas e ruins, mas encaro aquelas lágrimas que brotaram dos meus olhos como um transbordo de experiências dentro do meu eu. E cada vez que alguma experiência de grande proporção (e essa mensuração quem faz são meus sentimentos) se aloja dentro do meu baú de fatos vividos ou observados, acontece esse transbordo, que fisicamente se reflete em lágrimas. Não tenho vergonha de chorar, quero mesmo é chorar, seja de rir, de presenciar momentos felizes meus e dos que me rodeiam, enfim, chorar lágrimas de alegria, mas, se preciso for chorar pela tristeza de algo ruim, ou inesperado, indesejado, que eu chore, pois sei que pelo menos minha alma está sendo lavada e fica cada vez mais leve e limpa.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Saudade *

* (latim solitas, -atis, solidão) = 1. Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que alguém se vê privado.  2. Pesar, mágoa que essa privação causa. 3. Boas lembranças ou recordações. Anteriormente cito algumas definições de um sentimento, que tratarei aqui, das formas que em que se apresentou na minha vida e da forma pela qual eu passei a entendê-lo.
Conforme os anos se passam, lembranças de tempos remotos como infância e adolescência, passam a fazer parte de diversos momentos do nosso cotidiano. Seja nas conversas com os amigos relembrando desenhos como: a Liga da Justiça; He-Man; Pica-Pau... Brincadeiras como: bate manteiga; casamento atrás da porta; esconde-esconde; pega-pega... Os videogames da época: atari; mega drive; super nintendo; master system... Ou simplesmente quando observamos pessoas nas idades em que remetem a essas lembranças de um tempo que não volta, mas também não deixa de existir na cabeça de cada um.
Outra forma que senti e ainda sinto com grande intensidade é quando se trata de pessoas. Os amigos que fiz ao longo da vida, que estão em estados ou até mesmo países diferentes do meu. A dor que essa distância traz na forma desse sentimento é algo que nunca pensei que fosse possível de ser sentido com tamanha latência, mas também nunca pensei que teria como lidar e aprender com isso. Aprender que é isso que motiva ainda mais a aproveitar cada minuto da nossa vida, da companhia das pessoas, dos momentos que com nossas escolhas criamos, como cenários das nossas lembranças futuras.
Entendo que apesar de doloroso, esse sentimento te ensina uma coisa que, a meu ver, Deus já nos ensinou com diversos outros exemplos, mas que dessa forma se faz mais reflexiva do que didática. Ensina a valorizar a sua vida e os momentos que você constrói, seja sozinho, em dupla ou em grupo! Viva, viva muito, e faça valer a graça da vida que Deus nos deu. Acorde todos os dias grato por poder fazer cada dia melhor do que o que foi o anterior e lembre-se dos dias que se passaram, para fazer ainda melhor e sentir o gosto “meio amargo” dessa melhoria!!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ex-namorada...

Me perdoe se não fui aquilo que você queria,
Fui eu mesmo e no início isso era o suficiente,
Se comigo não encontras a alegria,
Com certeza eu não fui incompetente.

Buscas no outro o que não achaste dentro de ti,
Não tenho culpa que procuras o que nem sabes o que é,
Eu te alertei que não estava aqui,
Mas remetias a mim o fato de estar em pé.

Quando souberes o que te faltava de verdade,
Verás em mim o homem da tua vida,
Só que se não tiveres um pouco de humildade,
Toda essa história ficará em uma lembrança perdida.

Te falta a consciência do buscar,
O interesse no saber,
O aprender a relevar,
E a vontade de simplesmente viver.

Perdemos com o fim do amor,
Mas ganhamos com o início de uma nova jornada,
Saboreei o amargo do dissabor,
Ganhaste um ex na frente do que eras: namorada.