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terça-feira, 26 de julho de 2011

Trilogia dos Sentimentos (Carinho I)

          Como é gostoso um beijo na testa ou na bochecha, um abraço apertado, um cafuné, ou demonstrações até mesmo mais distantes como uma ligação para saber se está tudo bem, um email contando coisas e falando da saudade que sente de estar perto, uma carta ou um bilhete, demonstrações de CARINHO!
                Pense rápido e me diga se estou certo, quando você lê ou pensa sobre esse tema, tende a pensar em receber esse sentimento, não é mesmo?! Caso sua resposta seja que eu estou errado, ótimo, porque o ponto que quero chegar é muito mais do que minha assertividade. Mas vou iniciar meu pensamento pelo ponto que me fez e faz afirmar o supracitado.
                É rotineiro, comum, normal, e para alguns até banal o fato de relacionar carinho como uma estrada de mão única e que “traga a vós o vosso reino”. Sentir “na pele” demonstrações de carinho por outrem realmente é algo sensacional, seja por um amigo, familiar, ou amante, essa via que vêm a nós é como comer daquilo que mais gosta e que a muito não sentia o gosto, tamanho o prazer que esse sentimento proporciona para quem o recebe. Existem pessoas que adoram, que têm facilidade e necessidade de sentir essa energia positiva que emana de quem demonstra, mas por incrível que pareça existem pessoas que tem dificuldades de receber esse carinho, de assimilar, de demonstrar que gosta dessa energia. E as causas disso são as mais diversas. O ponto ao qual o que vos escreve quer chegar, nesse texto, é numa reflexão sobre essa dificuldade de receber esse sentimento. Pare por até 5 minutos e pense em como você recebe essas demonstrações, ou em como as pessoas que você demonstra seu carinho as recebe... Caso seja você a pessoa identificada como com dificuldades de receber essas demonstrações (não leve a palavra dificuldade ao pé da letra), pense no porque disso (nas possíveis causas)... Agora pense na pessoa que demonstrou esse sentimento, na reação dela frente a sua... Pense numa inversão de papéis, em como você se sentiria no lugar da mesma... Cansou de pensar né?! Agora então esqueça tudo e pense somente no cenário que vou montar. Esqueça seus traumas, medos, aflições, receios. Esqueça tudo que possa ter interferência nesse bloqueio, vá até a frente do espelho e feche os olhos, se abrace, diga para você mesmo “que gostoso abraço”, agora pense em alguém que você gosta muito, mas muito mesmo, e imagine que é ele (a) que está querendo te dar um abraço. Se abrace novamente e sinta como se essa pessoa o estivesse abraçando. Abra os olhos e veja sua face perante esse “treinamento” reflita sobre se sua face é a face que você e a pessoa gostariam de ver numa situação como essa. E um último ponto que vale a pena lembrar, não é somente pela sua reação frente a isso ou perante a quem demonstrou que sua reação deve ser positiva, mas sim porque essa positividade é que vai espantar qualquer trauma ou força que bloqueie sua receptividade frente a esse sentimento tão singelo, bonito e puro. Essa “abertura” será benéfica e terá reflexos em outras diversas áreas da sua vida. Mas uma coisa é mais certa do que tudo isso, só quem tem a chave dessa “porta” é você ou a pessoa em questão, portanto terceiros como eu ou como você que pensou em alguém que não você mesmo, podem no máximo continuar demonstrando esse carinho já demonstrado em palavras e em atitudes, e dar um “chaveiro” para lembrar que a chave existe em algum lugar em meio a bagunça que está o coração do ser bloqueado.
                Fica aqui a mensagem ou “chaveiro” como queiram, e a saga está só começando... Coloquem um “tênis” confortável porque nossa caminhada vai ser loooooonga... Mas caminhar faz bem a saúde, não se esqueçam! ;DD

Um comentário:

  1. Adoreiiii! [fazia tempo que não vinha aqui né?]
    Eu acho[mentira, tenho certeza] que sou uma dessas que precisa do chaveiro :S
    engraçado ler tudo o que tu escreveu, me vi de outro ângulo.


    mais uma vez, mto bom o texto.
    Bjbj

    OBS: Me inspirasse a escrever uns emails... x)

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