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segunda-feira, 26 de março de 2012

Solinhia....

Nem mesmo nos confins do meu peito solitário,
Habita o que chamam de solidão,
Se não presente no dia a dia, onipresente no imaginário,
Transborda de sentimentos esse meu coração.

Sem arrependimentos ou mágoas,
Orgulhoso por tudo que aprendi com o que fiz,
E nessas tantas passadas águas,
Em certos momentos mestre, em outros, aprendiz.

Hoje me deleito com essa solidão acompanhada,
Badalando nessa agitação de um homem só,
Aproveitando para guardar cada momento dessa caminhada,
Enquanto a linha da vida não finaliza e me devolve ao pó.

Nesse tempo que o tempo me presenteia,
Dou a vida àquilo que a vida gostaria de me dar,
Independente se na cidade, campo, ou aldeia,
Meus princípios, família, amigos e valores eu hei de honrar.

E por esses e outros que velo minha solidão acompanhada,
Levo comigo a essência mais pura que a vida exala pelo ar,
Tanto faz se sozinho ou acompanhado, não desisto da escalada,
Pois sei que alcançar o cume independe de ter ou não, necessariamente, outrem para amar.

Um comentário:

  1. GRANDE ALMA VC ESCREVE COM MUITA DESENVOLTURA, GOSTEI DO PENSAMENTO, COMO CONHEÇO O DONO DESTAS PALAVRAS ELAS PASSAM A TER MAIS VIDA AINDA, PORQUE SAEM DE LABIOS DE ALGUEM QUE VIVE O QUE FALA.....

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