Me pego pensando por vezes no questionamento que intitula a obra. Penso, reflito, converso, debato, mas não consigo entender o porquê da humanidade ter problemas em lidar com o sincero. Aí alguns podem me questionar, que tipo de sinceridade falas? É mesmo sinceridade ou precipitação? Por que expressar tanto coisas que para alguns devem ser manipuladas com o passar do tempo? Gostaria de entender onde a sinceridade erra e espanta.
Vou explanar aqui uma situação e quem quiser, fique a vontade para me dizer o que acha, ok?! Se eu (homem ou mulher) me envolvo com alguém, gosto desse envolvimento, sinto que é recíproco (e nesse sentir suponha que estou certo), porque não posso abrir o jogo? Por que devo manipular as situações como num tabuleiro de xadrez para não perder esse alguém? Por que essa pessoa se espanta ao ver que tem alguém sentindo e demonstrando algo puro e verdadeiro que pode vir a ser algo grandioso e pleno (amor)? Que necessidade de insegurança é essa capaz de cultivar o que esses pobres entendem como amor? Se o amor é entregar-se por completo e dar sem pensar em receber, ser um com o outro no mais amplo sentido, por que devo manipular, esconder, maquiar algo que não tem sentido ambíguo em nenhuma das suas camadas?
A essas alturas você deve estar pensando “pronto... o Anderson se declarou pra alguém e esse alguém correu!!”, mas não é nada disso. Estou apenas filosofando, claro que embasado em algo que já aconteceu, mas não só. Estou me referindo a essa questão que é tão latente que faz desse “jogo” algo que a mim, particularmente se torna algo desgastante e calculista, pois, se deixado levar pela simples força dos acontecimentos, é fadado ao fracasso. Ou não?? Será?? Quem sabe??!!
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