Faça seu melhor independente do grau de importância do que se tem a fazer.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

“Em Brasília, 245928 horas!!”

A contar que eu ou você venhamos a viver 70 anos (eu vou viver 100 acredito eu!!), isso é igual a 25550 dias (sem contar os anos bissextos, ok!), ou 613200 horas aproximadamente. Onde quero chegar com essa matemática toda? Na má administração desse tempo, ou da vida como um todo. Na verdade penso em deixar uma questão em aberto com vocês meus nobres amigos, leitores, ou quem quer que seja: Quem definiu essa concepção de tempo que nos atrapalha tanto em alguns momentos? Aqui você deve estar pensando que estou totalmente maluco em parar para analisar isso, mas acho interessante uma reflexão sobre isso.
                O ontem, hoje e amanhã define-se pela mudança de dia para noite, após um período de sono. O passado, presente e futuro na mesma linha. A vida da humanidade está embasada nessa linha cronológica. Não quero ser “o diferente”, “o estranho”, ou “o revolucionário”, até porque muitos já levantaram essa discussão, mas quero compartilhar com vocês e que vocês compartilhem comigo suas impressões sobre essa temática. Imagine-se por instantes como um ser que vive em um estado de consciência avesso a essa questão temporal, vivendo todos os momentos intensamente, sem essa separação delimitativa. Pense em como algumas coisas deixariam de ser tão distantes e se tornariam tão mais próximas, afinal coisas que você viveu a 10 anos atrás, passariam a ser coisas que você viveu nesse seu “único dia de vida”, dia esse com irrisórias 613200 horas. 
                Independente do seu modo cronológico de contar sua vida, lembre-se sempre que o instante que passou, passou. Que a cada instante que passa você tem menos instantes para desfrutar. E que é você quem faz a intensidade que esse instante tem para você e para os que estão a sua volta. Não perca tempo contando as horas que já se passaram, ou os instantes que se foram, pense apenas em como fazer do tempo que falta o mais prazeroso possível para você e para os que fazem parte da sua rede.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Inspirações...

Filosofar com meus botões,
Momentos de reflexões,
Que movem ações,
E mesmo não ganhando milhões,
Enfrento canhões,
Sei que não sou Camões,
Mas escrevo sobre emoções,
Que não alteram meus cifrões,
Mas retratam minhas percepções,
Sobre situações,
Nessa sociedade de tubarões,
Com cabeças de camarões,
Salve pequenas porções,
Reclusos como mexilhões,
Mas que serão os futuros guardiões,
Das próximas civilizações,
Avessas às decepções,
Com muito menos desilusões,
Aproveitando a paz entre as nações,
Iguais independentes das colorações,
Sem rotulações,
Livres de acusações,
Em um tabuleiro todos serão piões,
Aposentando espiões,
Abertos a todos os tipos de paixões,
Sem segmentações,
Com a boca limpa dos palavrões,
Faço minhas orações,
Independente das devoções,
Vamos unir nossos corações,
Para atingir os níveis mais altos de evoluções,
Sem precisar de muitas reencarnações,
Para enxergar o que é real em meio a tantas assombrações,
E ver que somos iguais, filhos do Senhor das razões, perdões, sensações, transições...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Medalha de ouro

Competitividade é sobre isso que quero falar hoje. Qual a definição que você dá para isso, ou melhor, como você lida com isso? Já vi pessoas muito competitivas, outras nem tanto, mas na verdade não posso fazer uma análise aprofundada destas, pois os parâmetros são pessoais e os conceitos de certo modo relativos. Vou falar por mim e me autoanalisar nesse ínterim. Quando penso em como a competitividade está na minha vida e no quanto sou competitivo, primeiramente preciso definir o que seria competir? Seria ganhar necessariamente ou apenas participar de uma disputa? Depois penso no que diz respeito essa competição: algum esporte, na faculdade, no trabalho, qual área está me fazendo competir? Passado isso penso nos adversários, contra quem, ou quem é meu referencial de alcance? Olhando bem pra dentro de mim, pensando nas minhas características mais intrínsecas, me vejo como um competidor nato, numa competição constante e com um adversário sempre muito duro de ser batido. Isso tudo porque meu adversário sou EU mesmo. Se você que está lendo gosta de competir com terceiros, entendo perfeitamente, mas sinceramente não gosto de competir assim, prefiro competir comigo, pois não menosprezando ninguém, mas não vejo um adversário tão forte quanto eu. Conheço muitos dos pontos fracos, busco conhecer na totalidade, crio quase que pra tudo recordes a serem batidos e melhores marcas em tudo. Cobro-me demais às vezes e não tenho como fugir dessa cobrança é como se eu não quisesse perder pra mim (o que de fato não quero), mas me vigiasse a todo o momento buscando jogar no meu erro para me derrotar. Mas aí é que está uma grande sacada. São nas derrotas que encontro as grandes vitórias. Na verdade nunca perco para mim, e sim me supero a cada dia, em tudo, e em todas as situações. Até mesmo nas mais frustrantes, onde não quero nem pensar em me olhar no espelho de tanta vergonha de mim, é justamente aí que aparece a superação. Vou me cobrando, vendo onde foi o motivo dessa derrota, como posso melhorar e me superar para aí sim “ganhar de mim”! E quando me referi a não gostar de competir com terceiros por não achar que os terceiros sejam adversários a altura, na verdade é porque penso que nessa competição entre pessoas, a minha derrota pode ser ao mesmo tempo a minha vitória e vice versa, basta que a parte derrotada tenha feito o melhor de si. Mas essa competição nem sempre é bem assimilada e assim encarada por todos. Na verdade vejo hoje uma sociedade competitiva e sem limites nessa competição, onde o que importa é o resultado final (vitória, sucesso, status,...), sem o cuidado com os competidores, com o aprendizado que poderia ser gerado, com os possíveis feedbacks que poderiam ser passados do resultado dessa competição, enfim, vejo gente querendo ganhar de gente, custe o que custar, doa a quem doer. Sinceramente não é para mim. Sou um competidor romântico, porém ao mesmo tempo cruel com meu adversário. Mas o todo meu romantismo e crueldade se fundem para acentuar o aprendizado e evolução que essa competição possa me trazer e irradiar isso aos que estão ao meu redor. Me transformo todo dia no melhor que posso ser a cada dia. E você? Que tipo de competidor é? Que tipo de competição gosta? Diz aí............

terça-feira, 4 de outubro de 2011

5,6,7,8 e vai....

A música começa,
Linda enfeita o salão,
E não há nada que me impeça,
De conquistar teu coração.

No suingue, no gingado,
Convido-te pra dançar,
E com nosso corpo colado,
Tenho 3 minutos para te conquistar.

Pouco tempo seria,
Caso entre nós não houvesse esse calor,
E nessa doce melodia,
Vou compondo a letra do nosso amor.

Em verso e prosa ficou linda nossa canção,
Com o adereço do teu requebrado,
E da minha condução,
Já queres mais 3 minutos ao meu lado.

Consegui o que eu almejava,
Te conquistei e nem sequer percebeu,
Enquanto a gente dançava e você me beijava,
O seu coração passou bater no ritmo do meu.

Nossa história é partitura,
Com notas que denotam emoção,
Nem Beethoven faria algo à altura,
Um novo ritmo, que usa dois corações de percussão.

Assino pelos direitos autorais,
Você minha musa inspiradora,
Nossos sentimentos são reais,
E a vida é a nossa gravadora.

Nossa história não aconteceria,
Se eu não tivesse aprendido a dançar,
Estaria como estou hoje em dia,
Fazendo aulas de dança, escrevendo e a te imaginar.