Faça seu melhor independente do grau de importância do que se tem a fazer.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

VERBO


Cigarro, bebida, drogas… coisas que conseguem seqüestrar o autocontrole e fazer do ser humano refém de vícios motivados pelos mais diferentes motivos e razões.  E que justificativa damos quando somos nós que nos vimos nessa situação? Alguns encaram, sem medo ou vergonha, com afinco e garra, e saem do cativeiro de cabeça erguida, esguios e pomposos frente ao campo de batalha que enfrentaram, saindo merecidamente vitoriosos! Alguns não conseguem, estão amordaçados com nós que a própria inconsciência amarra e aperta ainda mais, a cada tentativa frustrada de desatar. Tentam com aquela coragem medrosa, vontade preguiçosa, crença desacreditada, e por fim rodam sobre o mesmo lugar e nunca saem de onde nunca partiram. Cada vez mais, perdidos dentro de um “eu”, que pra eles ou pra mim, é apenas uma “?”, um espelho que defronte a nossas faces reflete alguém que desconhecemos. Agora refletindo sobre isso, penso que os vícios de um modo geral, refletem o quão pequenos podemos nos projetar na tela da vida! Como podemos escolher papel de coadjuvantes se nascemos para ser atores principais, protagonistas e não antagonistas dessa que pode ser uma comédia e não uma tragédia, peça ou filme, que retrata nada mais nada menos que a sua, minha, nossa, VIDA!? Até que ponto estamos dispostos a encarar que precisamos cada dia mais dar o nosso melhor, custe o que custar, pois só assim, vamos estar fazendo valer o papel que nos foi dado pelo Grande Escritor?! Se lá nos primórdios tempos de espermatozóides, fizemos o grande teste e passamos, concorrendo com milhões, porque agora que a concorrência é tão baixa (comparada ao teste) nos desmerecemos tanto a ponto de auto-escravizar por meio de vícios e manias que não agregam nada? Onde está o erro, a falha, o “x” da questão? Como isso, cada um tem o seu, pense, reflita, e principalmente... AJA! AGORA!! Porque caso você se identificou com muitas das situações discorridas aqui, o amanhã pode ser muito pouco tempo, pra quem já não demonstrou interesse real em ter o foco de luz sobre a sua cabeça. Seja figurinista e não figurino, artista e não obra prima, jogador e não jogada, pois só assim serás reflexo daquela “imagem e semelhança”!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

BOM DIA 1


Acordei. Mais um dia longe de ti. Que distância é essa que te mantém tão perto e eu tão longe? Se sinto teu cheiro no meu travesseiro, no ônibus ou na balada, quão longe de fato estás? Seria minha covardia o abismo que nos separa, ou me separa, seja como for? E essa saudade enrustida no sentimento de auto-afirmação de que não precisa de ninguém, auto-suficiência erguida como bandeira de um encontro com um eu interior que também sente tua falta, que merda é essa? Perdoe o palavrão! Mas por vezes faço uma blitz pra pegar a hipocrisia que tanto crítico nos outros e vejo perambulando pelo meu eu livre, leve e solta. Já admiti, já escrevi, enfim já vivi, mas o que me faz querer sentir de novo esse gosto de refrigerante com fórmula secreta? Se somos todos feitos do mesmo pó, que medida é essa que só tu tens? Por que sei que esse hambúrguer, feito de minhoca e que engorda, é a alimentação que quero pra mim? E esse pote de tesouro no dito fim do arco íris? Aahh arco íris... colore o céu com maestria, assim como meus olhos ficavam coloridos ao amanhecer, e ver aquele rosto lindo, com cabelo todo despenteado da nossa noite de amor suado, pegado, saindo eu todo arranhado, mas realizado, por mais uma vez teres gozado. E naquele “bom dia!! Tavas me espiando dormir é?!” com aquela carinha linda, que a cada piscar vejo, como o craque que antes da jogada já tem ela em mente. Será que vou conviver com esse sentimento que da grandeza não perdeu nenhum centímetro, se é que posso colocar alguma unidade de medida pra mensurar, mas se auto zipou como os nerds diriam? Está zipado no baú que bate no meu peito, que já bateu em diferentes tons, mas nunca tão afinado como antes! Fazendo mais uma analogia, se meu coração fosse um instrumento, seria um violão que só tocou afinado com as cordas encaracoladas que sinto falta do cheiro, e do timbre que ouvia ao tocar com minhas mãos. Se fosse tocar instrumento de sopro com certeza a flauta da tua boca seria meu ponto forte, pois o encaixe como todo o outro se fez perfeito, e por ti nunca me faltou fôlego, sendo meu pulmão como um gigante balão, que sopra aquele ar quente de tanta excitação. Agora vou caminhar, aproveitar esse dia lindo de sol, esperar que o vento que bateu na tua face minutos atrás, chegue até a minha e que novamente teu cheiro eu sinta, nessa distância próxima na qual a gente se encontra. BOM DIA 3!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Des-orientado"


A lua e as estrelas são os olhos de Deus,
Que brilham no céu adormecido,
Onde o Pai acompanha aos seus,
 Principalmente os mais perdidos.

Como pode querer alguém fugir dos seus problemas,
Indo para onde jamais andou,
Se estão na sua mente seus dilemas,
Confie Naquele que nunca te abandonou.

O mar que isola a ilha deserta,
É o mesmo que abriga o ecossistema marinho,
O que para você é uma ferida aberta,
Pode ser a solução para o seu caminho.

No olho do furacão é um lugar calmo para ficar,
Desde que se mantenha de pé,
E se do fundo do coração acreditar,
Nada abalará sua fé.

Nem as chamas que destroem as florestas,
São páreas para essa força que a ciência não explica,
Corra, lute, vibre, apare suas arestas,
Veja a diferença que isso implica.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quem procura.... nem sempre acha!!


Cada olhar um desejo,
Perdido em teu corpo me vejo,
Sem a pressa do lampejo,
Numa ânsia de ter teu beijo,
Como o rato quer o queijo,
Ahhh como eu almejo,
Fazer do teu coração meu vilarejo,
Ser eu a argamassa e você o azulejo,
 A pulga e o percevejo,
E por esse amor eu me esquartejo,
Como o peão sem o sertanejo,
Ou a passista sem o molejo,
Não me conformo com nenhum despejo,
Corro atrás, te cortejo,
Na capital, no interior, em qualquer lugarejo,
Serei o teu amor e terei o meu festejo,
Pois homem como eu, não encontras no atacado, muito menos no varejo.