Cada olhar um desejo,
Perdido em teu corpo me vejo,
Sem a pressa do lampejo,
Numa ânsia de ter teu beijo,
Como o rato quer o queijo,
Ahhh como eu almejo,
Fazer do teu coração meu vilarejo,
Ser eu a argamassa e você o azulejo,
A pulga e o percevejo,
E por esse amor eu me esquartejo,
Como o peão sem o sertanejo,
Ou a passista sem o molejo,
Não me conformo com nenhum despejo,
Corro atrás, te cortejo,
Na capital, no interior, em qualquer lugarejo,
Serei o teu amor e terei o meu festejo,
Pois homem como eu, não encontras no atacado, muito menos no varejo.
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