Faça seu melhor independente do grau de importância do que se tem a fazer.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Putz... Errei!!


Quem nunca errou? Como você encara seus erros? Como eles afetam as pessoas ao seu redor e como suas atitudes pós-erro consertam, estragam ainda mais, ou é indiferente à pisada na bola que você acabou de cometer? Penso que o erro em si não é um problema, mas sim a forma como alguns dos nossos o encaram, se é que o encaram. Enfrentar suas gafes, seus deslizes nem sempre é bem visto por quem tanto quer acertar, por quem tanto repudia a falha, ou também por quem zela pela sua aceitabilidade frente aos outros e principalmente frente a sua consciência.
Às vezes conseguimos entender o erro do outro por “ter a capacidade” de nos colocarmos no lugar do outro... Que lindo isso! Mas e quando tem que se colocar em seu próprio lugar e ver de dentro para fora a burrada que fez? Para onde vai aquela “capacidade” hein? Por vezes assumimos os erros, chegamos a conversar a respeito, transparecendo um falso reconhecimento daquilo que para nós “nem foi tão grave”, ou “nem foi um erro”, aí a “capacidade” é posta em xeque. Os erros são nada mais na da menos, que os exercícios que são passados para nós na escola da vida e que são inerentes ao nosso desenvolvimento, pois aprender com o acerto tende a ser um tanto superficial se comparado à profundidade do “aprendizado errôneo”.
Uma coisa que eu admiro e tento fazer presente sempre na minha personalidade é a humildade para pedir perdão quando necessário, pedir uma segunda chance se preciso for e se merecedor eu me fizer, e também o discernimento para errar diferente, pois errar todos vão, mas errar os mesmos erros é como derrapar na lama da invalidez evolutiva. Claro que quero acertar mais do que errar, mas são meus erros que me fizeram chegar aonde cheguei mental e espiritualmente, seja os erros desta ou daquela passagem, mas tudo me fez crescer e cicatrizar em mim as marcas das provas constantes que a vida me impõe. Hipocrisias a parte, e você? Já errou? Admitiu? Aprendeu? Nunca é tarde, fica a dica!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gélida.


Pedras são moles se comparadas ao teu coração,
Petrificado pelas desilusões que insistes em atribuir a outrem,
E fria continuaria mesmo que atirada na boca de um vulcão,
Pelo simples fato de não confiares em mais ninguém.

A fé que habitava teus sonhos se foi e não se despediu,
Logo não tens ideia para onde ela pode ter ido,
Mas sabes que teu coração se partiu,
E que não aceitas conviver com algo tão dolorido.

A utopia que mantinha cuidada como as flores do teu jardim,
Murcharam e caíram como as pétalas que no outono começam a desaparecer,
E mesmo que encontrasse a lâmpada do Aladim,
Teus três desejos seriam me esquecer.

Mas quando caíres em si e perceberes que o erro estava em nós,
Verás o impacto que essa geleira fez no teu coração,
Levará certo tempo até conseguires ficar contigo a sós,
E no reflexo te olhando nos olhos e pedindo perdão.

Tens a força em ti para seguir em frente,
Não caminhas porque teu caminho é na direção contrária do meu,
E mesmo que relutes em algo diferente,
Nessa luta para me esquecer, você perdeu.

Na constância desse tipo de derrota,
Transformasse-te no que és hoje em dia,
A antes linda mulher virou essa estranha garota,
Sem aquilo que antes qualquer um se apaixonaria.